terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Minhas leituras das férias


Foto tirada no meu Instagram 

Todo mês farei um balanço do que foi lido durante certo período, expressarei um comentário sobre o livro lido e darei uma nota de 1 a 5, o primeiro será das minhas leituras das férias. Entrei em férias no dia 15/12/17, para quem não sabe, faço Letras na Universidade Federal de São Carlos, estou indo para meu segundo ano da graduação. Esta semana é minha última de férias e posso dizer que houve um saldo muito positivo em relação as leituras.

  • ·       Livro 1: A Dama das Camélias (Alexandre Dumas Filho)

Comecei a ler este romance no dia que entrei de férias e rapidamente o finalizei com lágrimas nos olhos por ter acabado aquela história tão linda e triste. Uma narrativa comovente e muito sensível, ideal para os românticos de plantão, como eu.

Nota: 4

  • ·         Livro 2: As Relações Perigosas (Chordelos de Laclos)

A estrutura da narrativa com o gênero de cartas o faz ser muito interessante, além dos personagens que são muito marcantes. Todavia, não alcançou minhas expectativas e se tornou uma leitura um pouco maçante ao decorrer da história.

Nota: 3

  • ·         Livro 3: Anna Karienina (Liev Tolstói)

Não há palavras suficientes para descrever este livro e tudo que eu conseguir expressar será pouco perto da genialidade desta história que te faz viver numa sociedade da Rússia daquela época, é uma leitura fundamental e essencial, Tolstói sabe muito bem como escrever um romance e um panorama histórico como ninguém, acredito que foi a leitura mais maravilhosa que já tive em minha vida, ler esta história é uma experiência indescritível.

Nota: 5 (óbvio)

  • ·         Livro 4: A Odisseia de Penélope (Margaret Atwood)

Uma leitura cativante e com muitas marcas de protesto e críticas sociais, levantando questões sobre a mulher, eu achei incrível! Além de ter me oferecido respostas para algumas questões que eu possuía com o livro de Homero, além de nos fazer pensar muito. A partir deste livro comecei a declarar meu amor por Margaret Atwood.

Nota: 4.3

  • ·         Livro 5: O Apanhador do Campo de Centeio (J. D Salinger)

Uma leitura fundamental! Emocionante, cativante e muito reflexiva, eu simplesmente adorei, irei ler sempre, um ótimo livro para meu Charlie Book Challenge.

Nota: 4.5

  • ·         Livro 6: Orlando (Virginia Woolf)

Um livro diferente e fantástico! Com críticas ótimas e necessárias, (assim como o livro da Margaret Atwood, vemos a posição da mulher posta em questionamento), a genialidade de Virginia Woolf é colocada para nós em suas páginas.

Nota: 4.3

  • ·         Livro 7: A Bonequinha de Luxo (Truman Capote)

É delicioso ler e se ver encantada pela personagem que é a Holly Golithly, simplesmente um ícone! Porém, o final me deixou um pouco frustrada.

Nota: 3.8


Obs: Estou com duas leituras em andamento, “Peter Pan” do J. M Barrie (CBC) e “Vulgo Grace” da Margaret Atwood, como sei que não completarei ambos, não irei atribuir nota, ficará para as leituras de março mesmo.

Bem, eu adorei as experiências literárias e que venham muitas durante esse ano!

Com carinho, Malu, a Traça dos Livros.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

(Análise) Bonequinha de Luxo




Depois de sempre cobiçar esta leitura, enfim tenho ela como completa, Truman Capote sempre me interessou e após várias vezes assistindo o tão belo filme, posso dizer que li “A Bonequinha de Luxo”!

Somos introduzidos a vida monótona do escritor Paul, que acaba de se mudar para um novo apartamento em Nova Iorque e acaba conhecendo a sua tão singular vizinha, Holly Golithly. Uma garota muito bela e extrovertida que tinha maneiras nada ortodoxas para se dar bem na vida, Paul se vê fascinado por ela (surge um momento que ele se diz apaixonado por ela) e então a narrativa se estende sobre as histórias e peripécias de Holly para ganhar sua vida.

É impossível não falar de Bonequinha de Luxo sem fazer uma grande menção honrosa para Audrey Hepburn (uma das minhas atrizes favoritas) que fez um trabalho incrível em trazer a Holly das páginas para o cinema. Claro, a história é um pouco diferente, todavia, Audrey conseguiu fazer esta personagem se tornar um grande ícone, não tem como não ler e não visualizar Audrey com aquele sorriso encantador e as roupas chiques. Uma cena em particular lendo, fixou demais na minha mente, era impossível não lembrar de Audrey sentada na janela, cantando “Moonriver”, foi uma sensação linda ler isto.

“A garota ainda tinha um gato e tocava violão. Quando o sol estava muito forte, lavava os   cabelos e, na companhia do gato, um bichano ruivo e rajado,sentava-se na escada de incêndio, dedilhando o violão enquanto o cabelo secava. Sempre que ouvia a música, eu ia em silêncio até a janela. Ela tocava muito bem, e às vezes cantava. ” (Pg.11)


Contudo tenho certas críticas. A primeira não é sobre a obra em si, mas sim a tradução do título, o título original se chama “Breakfast at Tiffany’s” – também o título do filme – que retrata a mania de Holly em ir à loja da Tiffany’s quando estava em maus dias, este ato dá muita humanidade a personagem que as vezes se mostra engessada e fria devido suas ações, o simples ato de ir a Tiffany’s nos dá uma nova versão da Holly, uma pessoa sonhadora, livre e inocente, eu gostaria muito de ler este título, uma vez que o título “Bonequinha de Luxo” carrega uma imagem pejorativa e fria pra a personagem que é de uma personalidade inigualável.  Das outras críticas são pequenas e nem necessárias de serem escritas por aqui, talvez eu esperasse um final melhor, ou depositei muita expectativa na história, porém Holly Golithly é aquela personagem que sempre me lembrarei.

Com carinho, Malu, a Traça dos Livros.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

(Análise) Orlando: Vamos falar de gênero

Escolhi colocar a capa do exemplar que li  


Este foi meu primeiro contato com os romances de Virginia Woolf, anteriormente eu só conhecia os contos dela, e assumo que foi um choque e tanto! Primeiramente por ter um estilo diferenciado das demais obras que li e também pela escolha do enredo, que me deixou muito sensibilizada e me colocou em discussão sobre assuntos que até hoje se fazem tão presentes no cotidiano e a necessidade de serem abordados.

Inicialmente, a narradora denota-se uma biografa (sabemos que a história foi dedicada a uma amante de Woolf, Vita Sackville) com o dever de relatar a história de Orlando. Um jovem nobre, muito belo e encantador que vivia em Londres junto da grande corte real onde era muito agraciado. Os primeiros trinta anos de Orlando caracterizam uma jornada muito refinada, Orlando tinha uma grande paixão pela literatura e aspirava ser um poeta, por isso circulava em meios artísticos, além da grande sociedade inglesa.

Após trinta anos de vida, Orlando, após uma grave decepção amorosa e um retiro de Londres entra em um estado profundo de sono e em seus sonhos, é recebido por três entidades: A modéstia, a pureza e a castidade. Quando acorda, Orlando se transforma em uma mulher. O elemento fantástico da transição de homem para mulher é aceito de bom grado pelo protagonista. Decide então mudar de vida e seguir sua jornada junto com ciganos nômades, todavia o sonho de ser poeta persiste e depois de alguns anos decide retornar a Londres, agora como Lady Orlando.

A mudança para Londres se torna um momento essencial na história, uma vez que Orlando vivendo na metrópole começa a questionar os valores da época, é nesse momento que Virginia Woolf nos coloca a pensar sobre a questão do gênero, Orlando tece críticas fortes sobre a desigualdade entre os gêneros. Orlando começa a perceber o quão equivoca eram as convicções que possuía quando homem sobre a vida feminina e quanta liberdade ele possuía quando era o mesmo, esta foi cortada pela sociedade e seus valores no momento que se tornou uma mulher.

Virginia Woolf trazia, no início do século XX, para o público uma discussão que até hoje se faz presente em assuntos do dia-a-dia e que são muitas vezes marginalizados ou vistos como fortes tabus, mesmo sendo precisos. A questão do gênero, da desigualdade, da marginalização e da igualdade são trazidas para as páginas da história com uma delicadeza inigualável e com grande naturalidade que se fazia necessária. Orlando é uma alegoria para que nos colocarmos no lugar das pessoas que são tratadas como desigual e a leitura de Orlando é primordial para todos aqueles que mostram interessa a discutir sobre gêneros na atualidade. Será uma obra que levarei sempre em minha mente e reflexões.

Com carinho, Malu, a traça dos livros. 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

(Análise) O Apanhador do Campo de Centeio: A geração da dúvida que surgia (CBC)



“Salinger foi uma daquelas pessoas raras que podem ser citadas como pessoas que criaram uma geração” é com essa frase, retirada de uma resenha de outro blog que começo minha resenha. O livro escrito durante o período pós Segunda Guerra Mundial nos instiga desde a primeira até a última página, nos trazendo uma nova forma de pensar sobre o mundo ao redor e sobre a geração que se fundou naquela época e que até hoje persiste na reflexão das mesmas dúvidas que no romance pioneiro foi abordado. 

Somos apresentados a Holden Caulfield, um rapaz americano de dezesseis anos, nascido em uma família abastada, estudante de um colégio interno para garotos. Durante um período de um dia, vivemos o cotidiano de Holden que sofre grandes mudanças ao longo deste.

A narrativa se inicia com a descoberta da expulsão de Holden do colégio interno, não era a primeira vez que isto ocorria a ele e isto o faz querer partir no meio da noite para Nova York, antes do feriado de natal cujo o mesmo voltaria para casa e notificaria os pais sobre a expulsão. Holden se mostra uma pessoa frustrada, incompreendida por todos a sua volta e exausto das situações que se inseria. Primeiramente, Holden não suportava mais o colégio e seus colegas e ao longo de sua viagem por Nova York, vendo os cenários que se inseria, no meio do mundo, mais ainda se sentia não pertencente a aquela esfera, tecendo críticas fervorosas contra a realidade que vivia.

Holden é um personagem rebelde e muito complexo, é difícil defini-lo uma vez que possuía opiniões tão formadas e também era cercado por muitas dúvidas. Salliinger, teceu um trabalho fenomenal ao criar este personagem que nada mais é do que um jovem ser humano, cheio de dúvidas quanto seu futuro, sem perspectivas, abominando o círculo social que foi inserido e tentando buscar uma essência ou algo que traria certo sentido. Holden me lembrou muito o personagem principal de “Into the Wild”, em busca de obter sentido e a frustração com o meio que vivia, talvez até possa ter ligação, uma vez que o autor trouxe à tona uma análise atual que até hoje é discutida entre os jovens.

Durante sua estadia em Nova York, Holden se vê em situações que denunciam a sociedade e seu modo de vida selvagem, cheio de maldade e injustiças, o próprio Holden se decepciona por vários momentos com pessoas ao seu redor (como seus antigos professores) e também se comove com outros, a ponto de fazer amizades. Temos durante a leitura, grandes reflexões interiores do protagonista, cujo expressa suas ideias e lamentos sobre a vida, até chegar na conclusão que o melhor a fazer seria abandonar tudo isso e seguir para um novo lugar, para recomeçar sua vida (a ligação com Into the Wild também). Todavia tomamos conhecimento da personagem Phoebe, a irmã mais nova de Holden, uma garota de nove anos que traz muitas respostas para Holden a partir de gestos de carinho sem nenhuma pretensão, a ligação entre os dois irmãos é muito forte e bonita, Phoebe mesmo com nove anos mostra ser uma menina muito evoluída e que consegue entender seu irmão. E também Allie, o irmão falecido de Caulfield cujo traz muitas memórias e reflexões para Holden.

No final, temos última cena no carrossel do parque, Holden, vendo sua irmã brincando no lugar, começa a pensar sobre suas decisões e finaliza junto da irmã com a resposta de que não iria partir e seguiria para a casa dos pais para contar da expulsão do colégio. Terminada a narrativa, não sabemos o rumo do personagem, ele poderia muito bem ter repaginado sua vida ou sucumbido ao reduto que tanto criticou.

Para mim, a narrativa é fantástica! O autor conseguiu trazer para nós um espírito de questionamento e também de identificação. Frisarei para a última cena do livro, cujo me emocionou e me deu aquela vontade de querer saber mais sobre o futuro dos personagens, da reação dos pais de Holden, se ele reencontraria Jane Gallangher ou se seguiria de forma diferente sua vida, todavia consegui entender que aquele era o momento da história acabar e me senti muito grata por ter conhecido esta brilhante história.

Com carinho, Malu, a Traça dos livros.

obs: retirei a citação do blog "Pílulas Literárias". 

Desafio Literário “Charlie's Book Challenge - CBC"



Eu não sei se existe este projeto de leitura em outros sites ou blogs, mas achei muito pertinente começar meu primeiro desafio literário com leituras que sempre quis fazer.

Para situar a todos, Charlie é o protagonista do livro “As Vantagens de Ser Invisível” de Stephen Chobosky, nesta obra, Charlie possui aulas de inglês avançado no colégio e seu professor, o Sr. Anderson, percebe a grande afeição de Charlie por literatura e indica livros além dos obrigatórios em sala de aula como forma de motivação ao aluno, que fazia ensaios e resenhas das obras lidas. Ao todo, Charlie leu doze livros, sendo estes grandes clássicos da literatura norte-americana e também mundial:


Escolhi fazer este desafio, pois sempre tive vontade de ler estes romances antes e após de ler o livro e assistir à adaptação de cinema, (dos doze livros, quando comecei a ter a ideia de fazer o desafio eu apenas tinha lido Hamlet) uma vez que esta obra (tanto o livro quanto o filme) possui uma ligação muito forte comigo e também com a minha mãe, falamos que é a obra feita para nós,(precisarei escrever sobre isso) e nada melhor do que começar meu blog com um desafio literário desses!

Sobre o desafio, não estipularei prazo para este, uma vez que não sei por que meios lerei todos eles, mas prometo escrever uma análise de cada um e compartilhar minhas impressões de cada obra, a primeira escolhida foi “O Apanhador do Campo de Centeio” que em breve terá texto no blog!
Bem... Vamos a leitura!!

Com Carinho, Malu, a Traça dos Livros.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

(Análise) A Odisseia de Penélope: O retrato da mulher na sociedade


A foto a seguir foi tirado no meu Instagram, sim, eu li em pdf 


Para minha primeira publicação no blog, nada mais justo do que iniciar com uma análise de uma autora que vem ganhando muito espaço na minha estante e minha vida. Margaret Atwood. Todavia o primeiro romance desta autora que escolhi, foge da atenção das obras mais famosas já escritas por Atwood (em breve faremos resenhas também), porém se mostra tão fabulosa quanto outras. A Odisseia de Penélope, nos dá uma nova visão da tão famosa obra de Homero, que é a perspectiva feminina dos acontecimentos.

Antes de iniciarmos nossa conversa sobre a obra, preciso situar minha situação com a obra da Odisseia. Eu já havia lido anos atrás e foi somente nas matérias da faculdade que dei maior atenção para esta obra, uma vez lida com mais cuidado, muitas perguntas surgiram em minha mente e ao ler a obra de Margaret Atwood, consegui encontrar certas respostas. Uma das minhas questões era a vida de Penélope em Ítaca enquanto Odisseu estava em alto-mar.

A obra conta a história de Penélope, a esposa de Odisseu, príncipe de Ítaca, o enredo inicia-se no tempo presente, com uma narradora que conta seus relatos passados e também se ligando ao presente, a mesma nos dá o seu ponto de vista sobre a história contada por Homero. A narradora, no caso a própria protagonista, não apenas nos dá seu próprio ponto de vista na história, como também tece comentários sobre a sua vida após a morte, temos então um novo meio de enxergar a história, logo nas primeiras palavras da obra, Penélope mostra a necessidade de contar sua história no presente momento, uma vez que se vê com maior liberdade de trazer sua versão dos fatos.

Nos textos de Homero, Penélope é representada pela figura da obediência feminina e a fidelidade, uma vez que esperou por Odisseu por vinte anos, sua passagem mais famosa pela obra foi o momento cujo teve a ideia de tecer uma tapeçaria que a noite era desfeita para assim ganhar mais tempo, já que se via pressionada pelos pretendentes em Ítaca que queriam tomar o lugar de Odisseu. Na obra de Atwood, temos uma nova versão de Penélope, a astúcia e inteligência de Odisseu, também é representada em Penélope, mostrando até ser um duplo do herói grego, Penélope tinha atributos que transcendiam sua própria época – foi por essas razões que ela escolheu contar sua história no presente momento – além de ter um ponto de vista irônico e cheio de observações mordazes.

Ao ler “A Odisseia de Penélope” nos deparamos com questões ainda muito presentes em nosso cotidiano quando tratamos da mulher. A obra retrata a questão da mulher em meio a uma sociedade patriarcal, a busca de espaço em um ambiente de limitações, a competição feminina imposta por valores conservadores e a turva visão masculina dos acontecimentos que deturpam o papel da mulher na sociedade. Exaltamos os triunfos de Odisseu e deixamos a história de Penélope sem respostas, Margaret Atwood nos dá estas respostas e expõe uma nova perspectiva dos fatos. Penélope, enquanto Odisseu aventurava-se no mar durante vinte anos, governou Ítaca, por vinte anos suportou a pressão de pretendentes em busca de atacar sua terra, viveu sozinha com o filho sem a certeza da volta do marido e no final, todo o crédito da perseverança do reino não foi lhe dado. Margaret Atwood nos coloca a pensar no papel ocultado da mulher pela sociedade e a necessidade da mudança desta.

Paralelo a história de Penélope, temos um coro composto pelas doze escravas que na obra da Odisseia foram mortas após o retorno de Odisseu a Ítaca por terem sido amantes dos pretendentes de Penélope, a autora denuncia de forma lírica o uso da força masculina como forma de dominação e frisa nestes abusos de forma consciente, nos fazendo refletir sobre o assunto.
Uma obra completamente fluida (eu mesma a li em apenas um dia) e técnica, é perceptível o cuidado que a autora teve em pesquisar cada acontecimento, que traz consigo um discurso completamente atual e essencial para nossa sociedade, nos coloca a refletir sobre nosso papel e de trazermos a mulher como forma primária aos acontecimentos cotidianos, darmos voz e papel principal a aquelas que sempre foram vistas como secundárias.

Quem é a traça dos livros?

Olá, como vai? Espero que esteja bem... Bem vindo ao meu blog!

Este pequeno pedacinho servirá como meu diário ou coisa parecida, onde publicarei textos autorais (contos, crônicas e poemas) como também meus relatos pessoais e literários. Sou uma amante de literatura e neste mundo vasto e tão maravilhoso, nada mais justo do que publicar minhas impressões para que assim, todas minhas ideias, críticas, maluquices em geral possam de alguma maneira fazer diferença, pois um dia, um senhor muito simpático me disse que os textos precisam ser mostrados ao mundo, texto na gaveta não é literatura... E com essas ideias que eu apresentarei meu blog e também, eu mesma! 


Essa coisinha no meio do povo sou eu, você pode me chamar de Malu :) escolhi minha foto mais recente, no meio do povo, no calor do carnaval de uma cidade que eu amo que é Paraty, você consegue notar poesia em cada canto desta cidade, é inspirador caminhar nessas pedras tão desniveladas kkk'. Histórias á parte, não vou me definir em qualidades e defeitos, sou apenas uma traça de livros... Quem sabe minhas palavras e impressões criam uma definição melhor de mim? Só o tempo e as palavras comprovarão.

Sobre o blog, tentarei postar o mais regularmente possível, não haverá uma regra sobre as postagens, mas prometo não abandonar! Contarei meus relatos literários através de resenhas e críticas, além de fazer sempre um #tbt dos meus escritos antigos e atualizar com novos. Sempre o tema será literatura, algo que eu amo infinitamente e tenho desejo de compartilhar com vocês tudo que eu senti através das minhas leituras, mas saibam que sempre um lado pessoal existirá nas palavras e espero com todo meu coração que eu possa sensibilizá-los, uma vez que parte de mim se transforma em cada leitura, quem sabe consigo transmitir esta mesma emoção para vocês?

Mais uma vez, seja bem vindo!!
Com carinho, Malu, a traça dos livros.