Sim! De agora em diante talvez vocês vejam que eu pego livros na biblioteca da faculdade kkkk
O subtítulo
já explica, esse livro dividiu muito as minhas opiniões e pelo o que eu
pesquisei em blogs a fora, que também dividiu opiniões dos leitores, bom saber
que não fui a única e que as críticas são tão diversas. De todos os livros que
li do CBC, este foi o que menos eu gostei e vou explicar o porquê.
Quando li “O
Grande Gatsby” eu gostei, porém acredito que não atendeu muito bem minhas expectativas,
mas gostei do livro e ocorreu o mesmo agora com este livro do Fitzgerald,
talvez pelo nome dele ter tão peso na literatura, eu idealizei um pouco suas
obras. Porém, por ser a primeira obra do F. Scott Fitzgerald, ele tem seus
(talvez grandes) defeitos.
Mais uma
vez, o desafio literário me trouxe um romance de formação. Nessa obra, temos
contada a vida de Amory Blaine, um jovem americano abastado, com uma
personalidade esnobe e egoísta, que vivia com sua mãe um tanto quanto singular.
Basicamente, temos a trajetória de Amory contada pelo decorrer da história que
é dividida em duas partes. A primeira é sua juventude, ainda um tanto quanto
esnobe e cheio de regalias, muito moldado pela influência materna, porém aos
dezesseis anos, Amory vai estudar em Princeton e então começa a aparecer seu
desenvolvimento intelectual e também seu caráter. Amory é um personagem muito
moldado na vida, então acompanhamos a sua transformação que na primeira parte é
um tanto quanto muito maçante! Alerto.
Por alguns
momentos pensei em desistir da leitura e agradeço por não ter feito isso uma
vez que chegamos a segunda parte do livro. O choque. Então temos Amory já
adulto, no começo da vida adulta na verdade, e com ele os vários choques que
ocorreram especialmente com ele e no mundo e que, de certa forma, lhe
influenciaram muito. Primeiro temos o amor, o começo das desilusões e frustrações
e junto disso também temos o trabalho, uma vez que a família de Amory não era
mais tão bem abastada como antigamente e para anexar ao turbilhão de mudanças,
houve a Guerra, que crucialmente mudaria todos os valores mundiais dali por
diante.
Então vemos
que a segunda parte temos Amory tentando lidar com todas essas mudanças e também
tentando se adequar a elas, uma vez que muitos valores mudaram e ver todas
essas questões fez o livro se tornar um pouco mais interessante. Também é muito
pertinente colocar na análise é a forma que a história é escrita, pois
Fitzgerald mistura alguns gêneros textuais, temos por muitos momentos
fragmentos de cartas e poesias e em um determinado momento da história, temos
tudo narrado no formato de teatro, o que é muito interessante e instiga a
leitura. Por fim, temos Amory seguindo seu caminho e um final deixado em
aberto, não sabemos qual foi o final da sua história, se obteve ou não sucesso,
se sua essência mudaria, se tornaria um escritor, foi um final bem aberto a
possibilidades. O que salienta mais que esta seja uma obra autobiográfica ou
pelo menos, baseada em alguns fatos do autor.
Agora uma opinião
pessoal, esse livro me dividiu completamente uma vez que, comecei lendo e me
arrastei por muito tempo em uma leitura maçante e exaustiva para no final eu
ficar triste por ter acabado já que me via completamente atenta a história,
querendo saber o final da jornada de Amory, ou seja, talvez um livro assim que
me divida tanto mostre realmente que é uma obra fantástica, eis um
questionamento que levarei para o futuro...
Com carinho,
Malu, a Traça dos Livros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário