Estou cansada de falar em como meu
semestre foi exaustivo, mas em meio dele encontrei esse tesouro que já falarei
logo, é uma leitura indispensável para qualquer mulher, não importa a idade, é
necessário ler este livro para poder se reconhecer como uma figura feminina.
Clarissa Pinkola Estés, neste
livro, se denomina como uma contadora de histórias e em cada capítulo vai
trazendo conhecimentos passados e culturais advindos de lendas e histórias que exploram
o arquétipo da mulher selvagem. Cada capítulo um novo tema envolvendo o ser
feminino é tratado e refletido, unido a lendas de inúmeras culturas que
legitimam ainda mais o arquétipo feminino como um ser livre e selvagem.
Este livro é algo que ao mesmo
tempo é necessário de ler, não deve ser lido com pressa ou rapidamente,
aproveite cada página, cada palavra, tire reflexão de tudo, pois é um livro
muito profundo e que mexe conosco, nos leva a pensar em como somos no mundo e
como o mundo quer que sejamos. A autora fala muito sobre um saber ancestral, um
espírito nato a ser despertado e ele realmente desperta isso em nós, algo
ancestral e único floresce em nós, por isso é tão importante ler.
Enquanto eu lia, descobri que este
é um dos livros que a Emma Watson recomenda em sua campanha sobre leitura
feminista e me senti muito familiarizada após isso, depois soube que minha mãe
e suas amigas também leram e recomendei a várias amigas também, mais para
frente li um artigo cujo dizia que este livro é “para mães lerem e passarem
para as filhas e assim por diante”, algo que legitima e fortalece ainda mais a
herança cultural e ancestral da persona feminina.
Eu falarei brevemente, pois deixarei
a leitura para vocês, pois cada um terá uma parte favorita e algo que lhe
tocará mais, no meu caso, foi o contato da mulher com a terra que me chamou mais
a atenção e me comoveu mais, nós mulheres temos uma relação com a terra e a
natureza muito pessoal nossa e este tema me comoveu por estar longe d casa,
parece que ao ler o lar ficou perto outra vez e me senti conectada a natureza novamente,
nessas férias foi um dos planos que eu tinha em mente graças ao livro, estar
mais na natureza.
Portanto, leiam mulheres! Encontrem
a parte que mais a tocará, viva cada experiência e não deixe de mostrar a
outras mulheres esta grande maravilha, pois merece cada palavra e cada página! Deixarei
uma frase do livro para dar um gostinho especial a vocês:
“A loba, a velha, aquela que sabe está dentro de nós. Floresce na mais profunda psique da alma das mulheres, a antiga e vital Mulher Selvagem. Ela descreve seu lar como um lugar no tempo em que o espírito das mulheres e o espírito dos lobos entram em contato. É o ponto em que o Eu e o Você se beijam, o lugar em que as mulheres correm com os lobos (…)”
Com carinho, Malu, a Traça dos
Livros.
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