sábado, 20 de julho de 2019

Se reencontrar com Mulheres que correm com os lobos



Estou cansada de falar em como meu semestre foi exaustivo, mas em meio dele encontrei esse tesouro que já falarei logo, é uma leitura indispensável para qualquer mulher, não importa a idade, é necessário ler este livro para poder se reconhecer como uma figura feminina.

Clarissa Pinkola Estés, neste livro, se denomina como uma contadora de histórias e em cada capítulo vai trazendo conhecimentos passados e culturais advindos de lendas e histórias que exploram o arquétipo da mulher selvagem. Cada capítulo um novo tema envolvendo o ser feminino é tratado e refletido, unido a lendas de inúmeras culturas que legitimam ainda mais o arquétipo feminino como um ser livre e selvagem.

Este livro é algo que ao mesmo tempo é necessário de ler, não deve ser lido com pressa ou rapidamente, aproveite cada página, cada palavra, tire reflexão de tudo, pois é um livro muito profundo e que mexe conosco, nos leva a pensar em como somos no mundo e como o mundo quer que sejamos. A autora fala muito sobre um saber ancestral, um espírito nato a ser despertado e ele realmente desperta isso em nós, algo ancestral e único floresce em nós, por isso é tão importante ler.

Enquanto eu lia, descobri que este é um dos livros que a Emma Watson recomenda em sua campanha sobre leitura feminista e me senti muito familiarizada após isso, depois soube que minha mãe e suas amigas também leram e recomendei a várias amigas também, mais para frente li um artigo cujo dizia que este livro é “para mães lerem e passarem para as filhas e assim por diante”, algo que legitima e fortalece ainda mais a herança cultural e ancestral da persona feminina.

Eu falarei brevemente, pois deixarei a leitura para vocês, pois cada um terá uma parte favorita e algo que lhe tocará mais, no meu caso, foi o contato da mulher com a terra que me chamou mais a atenção e me comoveu mais, nós mulheres temos uma relação com a terra e a natureza muito pessoal nossa e este tema me comoveu por estar longe d casa, parece que ao ler o lar ficou perto outra vez e me senti conectada a natureza novamente, nessas férias foi um dos planos que eu tinha em mente graças ao livro, estar mais na natureza.

Portanto, leiam mulheres! Encontrem a parte que mais a tocará, viva cada experiência e não deixe de mostrar a outras mulheres esta grande maravilha, pois merece cada palavra e cada página! Deixarei uma frase do livro para dar um gostinho especial a vocês:

“A loba, a velha, aquela que sabe está dentro de nós. Floresce na mais profunda psique da alma das mulheres, a antiga e vital Mulher Selvagem. Ela descreve seu lar como um lugar no tempo em que o espírito das mulheres e o espírito dos lobos entram em contato. É o ponto em que o Eu e o Você se beijam, o lugar em que as mulheres correm com os lobos (…)”

Com carinho, Malu, a Traça dos Livros.

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